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CONSULTÓRIO DE TEOLOGIA ORTODOXA REFORMADA E CATÓLICA

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PERGUNTE AO REVERENDO:
http://www.ibcb.org/pergunte-ao-pastor.html

http://www.difusorabiblica.com/bibcient.htm

home.uevora.pt/A Religião, 0 feminino e as MM.ppt:http://www.filosofia.uevora.pt/fhenriques/home.htm

[PPT] Diapositivo 1: Escrever no Google esta frase: Armindo Vaz. A Herança. Era o tempo do triunfo histórico do varão. Depois selecccionar a 1ª opção.

Escrever no Google esta frase: para armindo dos santos vaz o batismo não é fundamental
Depois selecccionar a 1ª opção.

Baptizados em YAOHÙSHUA (Carta aos Romanos 6:3-11: Porque nos tornámos participantes da vida de YAOHÚSHUA hol-MEHUSHKHÁY, e fomos baptizados para sermos um com ele, através da sua morte foi anulado o poder da nossa natureza pecadora. 4A nossa natureza pecadora foi enterrada com ha-MEHUSHKHÁY, pelo baptismo, e quando YÁOHU UL e YÁOHU ABí, com o seu divino poder, o trouxe de novo à vida, também nos foi concedida uma vida nova para desfrutar. 5-7Porque foi como se tivéssemos morrido com ele; e agora partilhamos com ele da sua nova vida, na ressurreição. A nossa velha natureza foi pregada com ele no poste; tudo aquilo que em nós servia de alimento ao pecado foi como que destruído, de forma que não mais fiquemos sujeitos ao domínio do pecado. Porque quando morremos para o pecado ficámos libertos do seu poder sobre nós. 8-9Portanto, sendo que já morremos com ha-MEHUSHKHÁY, sabemos por consequência que partilhamos da sua vida. Hol-MEHUSHKHÁY ressuscitou dos mortos e viverá eternamente. A morte não mais tem poder sobre ele 10Ele morreu, uma vez por todas, para acabar com o poder do pecado, e eis que vive agora numa comunhão contínua com YÁOHU UL, seu YÁOHU ABí. 11Por isso considerem a vossa velha natureza como que morta, sem reacção perante o pecado, e em contrapartida viva para YÁOHU UL, por meio de YAOHÚSHUA hol-MEHUSHKHÁY nosso Molkhiúl).
Fontes 1:http://www.yaohushua.org.il/portugal/Novo/Romanos.html

Fontes 2: http://www.capuchinhos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1232:baptizados-em-cristo-rm-6&catid=120:artigos&Itemid=481

Fontes 3: http://calmeiro-matias.blogspot.com/2009/02/baptismo-e-originalidade-crista.html

As pessoas que se convertem, que renovam as suas alianças com D-us, passam a ter uma nova vida, mas infelizmente, em muitos casos, permanecem ainda presos a pactos passados; assim como Israel. É preciso tratar com cada uma destas alianças, renunciando-as. Tenho aconselhado várias pessoas com estes problemas: uma senhora que sofria o efeito de uma aliança feita há 13 anos, através de um vodu. Após ser liberta, questionou-me, “mas Alcione, como pode acontecer isto!? Fiz isto há 13 anos e isto hoje ainda me prejudicava?” Lembro-me de um outro caso, em que num evangelismo de carnaval em que eu participava, auxiliando na área de libertação, fui procurado por um jovem de mais ou menos uns 30 anos. Ele fazia parte de uma igreja tradicional, tinha 10 anos de convertido, mas estava sendo constantemente atormentado pelos demónios. Veja o que me disse, “Alcione, eu tenho 10 anos de convertido ao S-nhor, mas a minha vida tem sido um inferno. Vim da magia negra e lá fiz diversos pactos, uma coisa horrível. Isto tem me trazido sequelas enormes. Vejo os demónios por todos os lados e até dentro da minha igreja, mas não posso falar isto com o meu pastor, pois ele não me entenderia. Eu não sei o que faço, preciso da sua ajuda”. Ele continuou relatando o seu caso para mim e mais adiante disse algo que me impressionou. “Alcione, a minha vida sentimental é uma confusão. Eu não consigo relacionar-me com ninguém, por mais que eu me esforce. Lá na magia negra fiz um ritual terrível. Cheguei a casar-me com a pomba-gira. Entenda bem, não cheguei a consumar o rito (o dia já estava marcado) mas com as minhas palavras realizei isto lá. Embora não tenha comparecido no dia marcado para o ritual do casamento, com as minhas palavras liguei-me à pomba-gira. E lá é assim, pastor, se falamos, eles mais tarde vêm nos cobrar. Sinto que é por causa deste espírito que ainda me acompanha, que não consegui ainda viver feliz na minha vida afetiva”. Após escutar o relatório deste jovem, levei-o a renunciar a todos os votos que fez na magia negra assim como os pactos com a pomba-gira, expulsamos todas estas entidades, confessamos os pecados ainda não expressos a D-us. Foram gastos quase umas dez horas na ministração deste moço, mas os resultados foram tremendos. Um dia estava passeando na praia e quem eu vejo? Este amado irmão que eu havia ajudado na sua libertação. Contou-me agora como estava a sua vida espiritual, uma grande bênção! Sentia-se livre em Cristo. Agora, não faz mais de duas semanas que eu o vi novamente e ali fui descobrir que já estava casado e muito feliz já fazia um bom tempo. E ele me disse, “Alcione, aquela ministração que você fez ajudou-me tremendamente. Desde aquele dia senti-me completamente livre, para a glória do S-nhor!”. Eu fiquei tremendamente grato a D-us por isto que Ele fizera. O nosso D-us é maravilhoso!

Mas não é só o caso deste jovem, que padecia de opressões por causa das práticas espíritas do passado, ainda não renunciadas. Tenho visto através de incontáveis relatórios (tanto meus como de outros autores) que aqueles que vem de práticas ocultistas (e também idólatras) e que ainda não renunciaram estas alianças, sofrem muitas vezes de inúmeras opressões. São constantes as dores do corpo, não conseguem ler e entender a Bíblia, dormem nos cultos, escutam vozes, etc. Estão de fato presos espiritualmente falando. É de suma importância levarmos estas pessoas a quebrarem todos os pactos que fizeram no passado.

Mas não são somente vínculos ocultistas que podem permanecer após a conversão; ligações sexuais também. Tenho visto muitos se converterem, mas continuarem presos a parceiros do passado. Agora à pouco, numa das nossas aulas, após fazermos uma ministração de libertação com todo o grupo, permitimos que alguns dos alunos dessem o seu testemunho do que D-us havia feito. Que palavra interessante foi a de uma irmã. Disse que semanalmente tinha sonhos com o primeiro namorado com quem se relacionara abrasadamente (não mencionou que teve ato sexual, mas eu supus que sim). Ela foi corajosa de colocar isto para todo o grupo. Sendo sincera na sua fé e também com a consciência pesada, disse ter falado e pedido ajuda ao marido para que orasse, mas de nada adiantar. Não passava uma semana sem ter o tal sonho com o primeiro namorado. Esta irmã chegou para o seu pastor e disse, “Pastor, ajuda-me, eu me sinto presa ainda ao meu primeiro namorado, tenho sonhos noturnos constantes com ele. Não consigo ficar livre disto”. Segundo ela, o seu pastor já havia orado e nada. Veja só o resto do seu testemunho, “Quando o pastor Alcione disse que precisávamos orar desligando-nos espiritualmente de parceiros passados, quebrando com eles qualquer aliança, eu me propus a fazer isto em relação a este primeiro namorado. Meus irmãos, fiquei perplexa, enquanto dizia o seu Nome e declarava em nome de Jesus que eu estava desligada dele, senti como se uma coisa estivesse sendo arrancada de dentro de mim, parecia que eu estava sendo rasgada por dentro. Não sei se os irmãos viram, mas chorei muito ali atrás durante o tempo que estive orando por isso... Mas foi fantástico! Após estas duas semanas que passaram, eu pude experimentar uma nova liberdade em Jesus. Não tive mais sonhos com ele, não me sinto mais ligada a ele, amo o meu esposo profundamente. Eu estou livre!!!”. Toda a igreja reunida não se conteve, e batemos muitas palmas para o nosso bendito e amado D-us, pois Ele merece. Aleluia!!!


A Opinião de Vários Estudiosos

Interessante foi que lendo vários autores, descobri que o Espírito Santo tem mesmo instruído muitos que militam no campo de libertação a levarem as pessoas a fazer uma espécie de ‘oração de renúncia’ em relação aos pactos passados. Um desses autores é Neil Anderson. Ele é chefe do departamento de teologia prática da Universidade de Biola, EUA (http://www.biola.edu/
), possuindo ainda três pós-doutoramentos. O Dr. Anderson tem sido poderosamente usado por D-us em várias partes do mundo na área de libertação e tem descoberto também a importância de levar as pessoas a renunciarem vínculos com os antigos deuses como parte integrante da sua libertação,

“...O primeiro passo em Cristo é renunciar aos seus envolvimentos atuais ou passados com práticas de ocultismo, ou falsas religiões, inspiradas por Satanás. Talvez você tenha tentado, no passado, uma porção de modos de resolver os seus problemas espirituais e encontrar sentido para a sua vida. Qualquer atividade ou grupo que negue a Jesus Cristo, ofereça orientação mediante qualquer fonte alheia à absoluta autoridade da Palavra escrita de Deus, ou requeira ritos de iniciação deve ser abandonada (...) A igreja primitiva incluía na sua declaração pública de fé: ‘Eu te renuncio, Satanás, e a todas as tuas obras e estratagemas’. A Igreja Católica, a Igreja Ortodoxa oriental e muitas outras Igrejas Protestantes adeptas dos ritos litúrgicos ainda requerem esta renúncia como parte da confirmação. Por alguma razão, esta renúncia desapareceu da maioria das Igrejas Evangélicas. Você deve não só apenas acatar a verdade, mas também renunciar a Satanás e às suas mentiras”

Outro autor é o Dr. Kurt Koch, um estudioso alemão que recebeu o título de maior conhecedor da demonologia em toda a Europa. Ele também tem falado sobre a oração de renúncia,

“No tratamento com pessoas sujeitas ao ocultismo, porém, a oração de renúncia tem um profundo significado. Por quê? Todo o pecado de feitiçaria é um pacto com as trevas. Pela feitiçaria damos ao nosso inimigo mortal um direito de propriedade sobre a nossa vida (...) ao fazer uma oração de renúncia, a pessoa anula, tanto oficial como juridicamente, os direitos de Satanás. O obreiro, ou quaisquer outros irmãos presentes servem como testemunhas desta rescisão do direito de propriedade. Alguns teólogos modernos fazem troça destas coisas, mas o diabo as leva muito a sério. E isto poderíamos atestar com centenas de exemplos”.

O Dr. Koch mais adiante falando dos benefícios desta oração, faz uma observação deveras importante, “Para pessoas que procedem de tribos pagãs, a oração de renúncia é de suma importância. Meu amigo Peter Jamieson, o chege dos Wongai, relatou-me o seguinte: ‘Muitos convertidos caem outra vez porque não renunciam às práticas de feitiçaria da tribo” . O que eu tenho visto também é exatamente isto. Pessoas e mais pessoas carregando fardos terríveis e sendo duramente retaliadas pelos espíritos, por não terem ainda quebrado estas alianças passadas.

Em último lugar, para não delongar-me nas minhas citações quero também fazer menção a Mark Bubeck, um autor bem conhecido no Brasil, principalmente após a tradução para o português do seu livro “O Adversário”. Embora não estivesse lá, pude em pouco tempo ver em vídeo uma palestra de Bubeck quando esteve no Brasil, especificamente em Lavras, uma cidade de Minas Gerais. Dentre os ítens relacionados como fundamentais para a libertação de uma pessoa, mencionou também a oração de renúncia. Segundo Bubeck é fundamental que se faça uma listagem dos envolvimentos passados com os não–deuses e então se faça uma renúncia específica e completa de todas estas práticas. Relatou ainda ele que nos Estados Unidos os líderes satanistas estão ‘programando’ as mentes dos seus fieis, para que após fazerem os mais diversos ritos e pactos, não muito tempo depois, não consigam se lembrar de mais nada. Mas por quê fazem isto? questionou Bubeck. Qual seria o objetivo de apagarem das mentes das pessoas os ritos feitos nas sessões satânicas? Ele responde que com isso os satanistas querem dificultar esta pessoa de mais adiante, caso se arrependa, renunciar a estes vínculos com o diabo. É uma estratégia bem bolada do inferno. Mas sabemos que o nosso D-us pode trazer à tona tudo aquilo que precisa de fato ser verbalizado, através da confissão e renúncia.

Não somente estes autores, mas tenho lido sobre muitos outros que tem descoberto a importância da oração de renúncia para aqueles que se achegam a Cristo. Mas donde vem tal prática?Teria ela algum respaldo histórico? É sobre isto que falaremos agora.

Libertação Entre os Cristãos Primitivos


Fiquei grandemente surpreso após ler o livro, Vozes do Cristianismo Primitivo, da autoria de E. Glenn Hinson e Paulo Siepiersk, e ter descoberto como os cristãos primitivos levavam a sério a questão da libertação entre aqueles que estavam se chegando ao cristianismo. O Dr. Hinson escreveu neste livro um capítulo chamado – ‘O Batismo na História da Igreja Primitiva’, onde procura mostrar tanto a maneira como os cristãos dos primeiros séculos viam o batismo assim como a necessidade da preparação para o mesmo. A sua pesquisa abrangeu até o ano 200 d.C. Segundo ele, embora não tenhamos a necessidade da imitarmos a formulação exata de como se processava o batismo, devemos no entanto, considerar a sua riqueza e consequentemente implementarmos isto nas nossas igrejas.

Primeiramente, Hinson diz que a ideia do batismo na igreja primitiva, segundo os moldes do B'rit Hadashah/Escrituras Gregas Cristãs (o Novo Testamento/Encontro), estava na participação de cada cristão no triunfo de Cristo sobre Satanás. Isto era extremamente importante para aquela época, pois era comum entre aquelas sociedades o medos dos espíritos; até mesmo entre os mais intelectuais. O Cristianismo veio apregoar que Cristo com a sua vinda, morte e ressurreição, despojou e destruiu todos os principados e potestades, não havendo mais razão para o medo. Haveria agora a necessidade do homem render-se ao senhorio de Cristo, para que pudesse também participar da Sua vitória. Foi o que milhares de pessoas fizeram!

Em segundo lugar, diz também Hinson,

“Por volta de 200 d.C., a Igreja oferecia um programa intensivo que almejava preparar o cristão no seu combate espiritual contra os principados e potestades. (...) Por trás deste objetivo estava o seguinte raciocínio: antes de se tornar cristão, acreditava-se, o convertido era súdito de Satanás, sendo literalmente, e não apenas na teoria, mantido cativo. Isto era verdade em relação a todos os cidadãos do ‘mundo’, a esfera dominada por Satanás. O caráter e os hábitos destes cidadãos tinham sido moldados por poderes demoníacos; estavam servindo a Satanás nas suas vocações e ocupações. (...) Quando uma pessoa tornava-se cristã, deveria quebrar o jugo dos espíritos e não deixar nenhum vestígio do controle deles, para que ela pudesse submeter-se totalmente a Cristo e participar no seu reino”.

O que podemos ver com este comentário é que a Igreja assim que recebia um novo na fé, além de levá-lo a Cristo (o que seria o principal), também o acompanhava até que estivesse plenamente livre dos laços do Diabo. Os informes históricos deixam claro que nem todos eram livres automaticamente no momento da sua conversão; alguns casos, realmente demandavam um forte acompanhamento por parte da igreja, devido aos envolvimentos passados que tivera. Mas nem todos os bispos estavam dispostos a receber determinados indivíduos que traziam fortes jugos espirituais para a Igreja. No terceiro século, o bispo Hipólito de Roma, por exemplo, não permitia sequer que aqueles que vieram das práticas mágicas recebessem instruções preliminares, visando o batismo . No entanto, diz Hinson, “a igreja [de modo geral] aceitava todos os que quisessem mudar os seus hábitos e ocupações, certa que Cristo poderia verdadeiramente transformar a vida deles (...) Mas, uma vez que a Igreja aceitava um dos escravos de Satanás, investia com toda a sua força para libertá-los dos espíritos”.

Conforme estudamos nos Atos dos Apóstolos, quando ali a Igreja estava na sua origem e desenvolvimento, qualquer pessoa assim que se entregava a Cristo, era imediatamente batizada. Mas esta realidade mudou ainda no primeiro século. Por volta do ano 95 d.C, foi escrito um pequeno manual para os novos na fé chamado ‘O Didaquê’. Agora, todos que quisessem ser batizados, precisariam passar por um curto período de dias ou semanas, onde neste tempo, recebiam orientações sobre a fé que agora estavam abraçando. Entretanto, por volta do ano 200 d.C, segundo os relatos de Hipólito, a Igreja passou a exigir um período de até três anos de instrução pré-batismal, embora, períodos mais curtos fossem também comuns. A Igreja tomou estas medidas, pois viu a extrema importância que era o testemunho numa época de tantas perseguições. A vida dos cristãos deveria mesmo diferenciar-se da dos demais. Era, pois inadmissível estar na igreja e vivendo como se fosse um mundano. Se o batismo, implicava dentre tantas coisas, a inclusão do indivíduo no corpo local, começou-se a vigiar com rigor os que estavam se achegando ao cristianismo e a observá-los para ver se verdadeiramente eram convertidos. Por isso, a exigência de um período às vezes tão longo de preparação para o batismo.

Um outro fator que levou os cristãos primitivos a prepararem melhor as pessoas para o batismo, foi também a importância de estarem totalmente libertos. Exigia-se a total libertação dos demónios, antes que alguém fosse imerso nas águas do batismo. Por isso, assim que uma pessoa convertia-se, passava por várias sessões de exorcismo. Veja o que diz a tradição apostólica de Hipólito de Roma escrita em 215 dC,

“Os que são trazidos, pela primeira vez, para ouvir a Palavra sejam primeiramente conduzidos à presença dos catequistas – antes da entrada do povo – e sejam interrogados sobre o motivo pelo qual se aproximam da fé (...) Se alguém estiver possuído pelo demónio, não ouça a palavra da doutrina, enquanto não for purificado (...) Escolhidos os que receberão o batismo, a sua vida será examinada (...) Desde o momento em que houverem sido separados, seja imposta a mão sobre ele, diariamente, e ao mesmo tempo sejam exorcizados. Aproximando-se o dia em que serão batizados, exorcize o bispo cada um, para saber se é puro. Se alguém deles não for bom ou não for puro, seja posto à parte: não ouvia a Palavra com fé – porque é impossível que o estranho se oculte sempre”

Comentando sobre os vários exorcismos que os recém convertidos recebiam, o Dr. Glenn Hinson, responde, “Os exorcismos eram importantes porque expulsavam as hostes satânicas que oprimiam os catecúmenos até que o Espírito Santo os libertasse de uma vez por todas” . Devemos ainda lembrar o que já foi dito por Hinson, que assim que a igreja recebia um escravo de satanás, ‘investia com toda a sua força para libertá-lo dos espíritos’.

Uma outra coisa importante para se dizer, é que além dos exorcismos, os documentos históricos da igreja mostram-nos também que os novos cristãos deveriam não só aceitar a Cristo e a verdade bíblica, mas também renunciar ao Diabo, à sua pompa e a todo serviço que lhes prestaram no passado. “Teatro, corrida de cavalos, caça, oração em templos de ídolos, adoração a ídolos, adivinhação, leitura dos vôos dos pássaros, uso de amuletos e todas as outras coisas que pertenciam à ‘pompa’ e ‘serviço’ de Satanás tinham que acabar. Tais coisas, Niceta de Ramesiana explicou, ‘são as correntes da serpente, as quais são algemadas nas almas das pessoas e as levam para prisão do inferno. Quando uma pessoa renuncia a Satanás, arremete as correntes para trás de suas costas ‘na face do inimigo” . Acerca da importância da renuncia ao Diabo, disse S. Cirilo, o bispo de Jerusalém no quarto século, “Quando então, renuncias a Satanás, rompendo todo o pacto com ele, quebras as velhas alianças com o inferno”.

Podemos ver com estes comentários que a renúncia a Satanás tornou-se algo fundamental para a libertação na vida dos cristãos daquela época. Uma coisa interessante é que esta prática de ‘renunciar ao Diabo e às suas obras’ perpetuou-se alcançando várias Igrejas depois da Reforma Protestante. Ela está presente, por exemplo, nos rituais da Igreja Anglicana e Metodista, onde ali antes do batismo, faz-se uma declaração formal de abjuração e renúncia; é claro que não de forma tão específica como faziam os cristãos dos primeiros séculos. Muito embora, o ritual tenha caído em mera formalidade em muitas destas igrejas denominadas históricas, o fato de estar presente nas mesmas, demonstra a importância que teve tal prática durantes os séculos cristãos.

Finalmente, gostaria de dizer que o que estes autores citados anteriormente, como Neil Anderson, Mark Bubeck e Kurt Koch, estão fazendo é retomando um ensino que por nós foi abandonado. No entanto, na prática de libertação dos oprimidos, levar alguém não só a confessar seus pecados a D-us, mas também a cancelar todos os pactos e alianças passadas feitas com o Diabo, tem se mostrado fundamental para a sua libertação.


Implicações Práticas para a Igreja Atual:


Depois de toda reflexão feita sobre como os cristãos inicialmente recebiam os novos na fé e como eram preparados para o batismo, devemos pensar sobre como podemos aprender e também aplicar tudo que vimos nas nossas igrejas. Se não vamos seguir tudo à risca, pelo menos a riqueza do processo deve ser aproveitada. Há pelo menos duas coisas em minha opinião, que a igreja atual deveria considerar:

Compreender, primeiramente, que a conversão a Cristo não é garantia de que o novo na fé está plenamente liberto. Isto é o que muitos líderes pregam hoje em dia. Dizem aos novos na fé, “Na medida que vocês aceitaram a Jesus, estão totalmente libertos!”. Mas o problema é que muitos dos que escutam isto, não conseguem ainda sentir-se plenamente livres, sobretudo aqueles que vieram do espiritismo, da nova era, de intensas práticas sexuais pervertidas, ou ainda de outros pecados mais graves do ponto de vista espiritual. Na verdade, alguns estão em verdadeiros cativeiros espirituais, como no caso daquela filha de Abraão.

Veja e relembre como eram tratados os recém convertidos pela igreja dos primeiros séculos, assim que vinham a Cristo. Não havia esta visão imediatista, imaginando ser a conversão a garantia de toda libertação. Cristo é claro é o grande libertador e quando alguém começa a caminhar ao seu lado, vai com certeza alcançar a plena liberdade; mas isso, não quer dizer que será no momento da conversão, como se tudo acontecesse ali. Se assim fosse, porque então os novos na fé, na época primitiva, passavam por várias sessões de libertação? Qual seria a utilidade disto? Eu acredito que o alvo era fazer com que o novo seguidor de Cristo experimentasse toda a vitória alcançada no Madeiro!

Mas se pregarmos que todos assim que se convertem, experimentam toda a libertação, não precisando mais ser trabalhados nesta área, corremos o risco de deixar muitas pessoas oprimidas dentro das Igrejas, que necessitam ser urgentemente ajudadas. Um fato interessante é quando um líder espiritual começa a abrir-se para a área de libertação e cura interior. Quando anteriormente estava fechado para estas áreas, praticamente não tinha a ciência e nem o contato com pessoas oprimidas e até endemoninhadas dentro da própria igreja em que pastoreia. Mas após D-us abrir a sua visão e começar a falar sobre isto na sua comunidade local, através de estudos, pregações e seminários, casos e mais casos começam a aparecer. Pessoas que às vezes nem se imaginava com sérios problemas de opressão (muitos líderes locais), começam a aparecer. Já ouvi vários relatórios neste sentido, onde os pastores nestes casos dizem, “Depois que comecei a falar sobre estes assuntos na igreja e a ministrar em área de libertação e cura interior, começou a “pipocar” casos para todos os lados. Eu não sabia que o meu povo carregava tanto peso assim”. Na verdade, os crentes de uma igreja local como esta, sempre levaram estes pesos espirituais, mas porque o pastor sempre esteve fechado para estes assuntos e nem os entendia, ninguém se manifestava procurando ajuda. Mas após a abertura do líder local, é como se uma luz fosse acesa e as trevas outrora prevalecentes, começassem a dar lugar ao brilho da verdade. Todos são esclarecidos quanto à origem de muitos dos seus problemas que outrora atribuíam a outras causas, e então vão em busca de libertação. É neste momento que D-us começa a tratar a igreja.

Mas você quer dizer com isto que os crentes precisam ser ministrados na área de libertação? Alguns devem estar perguntando. É exatamente isto que quero dizer; aliás, a igreja dos primeiros séculos acreditou nisto também, conforme já vimos. Mas há passagens na Bíblia que também nos esclarecem acerca disto. Veja, por exemplo, em João 8:32, quando Jesus disse, “e conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. Este texto é um dos mais citados, para dizer que quando alguém crê e entrega a sua vida a Cristo não precisa mais de libertação. Mas é justamente o contrário disto. Veja para quem Jesus está falando de libertação. No verso 30, está escrito, “Ditas estas cousas, muitos creram nele”, ou seja, aceitaram a Cristo como senhor de suas vidas e também foram salvos, pois Atos 16:31, nos diz, “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e a tua casa”. Se a salvação vem pelo crer e é pela fé, então aqui houve salvação. Após crerem, Jesus dirige-se a este grupo dizendo, “Disse, pois, Jesus aos judeus que havia crido nele: Se vós permanecerdes na minha Palavra, sois verdadeiramente os meus discípulos; e conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará” (v.31,32). Para quem Jesus disse ‘e conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará’? Para os que já havia crido nele. Em outras palavras, o ato de crer foi apenas o pontapé inicial, no entanto, havia ainda um bom caminho pela frente. Mas o ideal de Cristo era: sermos verdadeiramente livres!

Uma outra passagem que pode sugerir o fato de que a libertação e a cura do cristão se dá de modo progressivo (e não imediatamente após a conversão) está em Filipenses 2:12, que diz, “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor”. Será que você nunca se questionou acerca desta passagem perguntando, “se a salvação é de graça, é um dom de Deus, acontece no momento que me entrego a Cristo, porque aqui Paulo está dizendo que precisamos desenvolvê-la?’. Parece estranho não? De fato, salvação aqui não pode ser entendida como a certeza do céu, pois ela já está garantida. O sacrifício vicário de Cristo foi plenamente suficiente para nos afiançar a convicção da vida eterna. Neste texto em específico, muitos intérpretes o têm entendido como a necessidade do cristão desenvolver a sua santificação. Associam então a palavra salvação com santificação. Há é claro, um fundo de verdade nesta linha de pensamento, mas é evidente que a palavra grega soteria, traduzida para salvação, não tem propriamente o sentido de santificação. Segundo William Barclay, um erudito do novo testamento, a palavra soteria é usada no texto sagrado para expressar a ideia de ‘salvação ou livramento total’ do homem na sua plenitude: corpo, alma e espírito. Pode designar tanto a salvação eterna, como também a cura do homem aqui na terra . Barcley informa-nos também que por diversas vezes soteria indica ‘livramento de um inimigo’, ‘libertação da aflição em geral’, ‘salvação dos inimigos’ . Bom, já que aqui Paulo está dizendo que a salvação precisa ser desenvolvida, e o termo segundo nos informa Barcley pode indicar tanto a salvação eterna como a terrena, é melhor que entendamos o termo soteria aqui no livro de Filipenses, como a necessidade que temos, nós cristãos, de desenvolver a salvação aqui na terra, o que em outras palavras quer dizer: devemos desenvolver a nossa cura e libertação, ao máximo que pudermos, através de Cristo. A ideia é de que Paulo está falando da necessidade que a igreja tem em progredir na sua ‘saúde integral’, em aspectos físicos, emocionais ou espirituais. Não sou somente eu que comungo desta idéia, mas há também diversos autores. O Dr. Russel P. Shedd, por exemplo, expressa a mesma opinião sobre o texto de Filipenses 2:12, quando diz, “salvação teria aqui o sentido de ‘saúde espiritual da Igreja’” . Ralph P. Martin, comentando também a mesma passagem, opina, “São eles encorajados a desenvolver a sua salvação, que entendemos seja a saúde da Igreja,, seriamente comprometida por rivalidade e pequenas desavenças (...) salvação (gr.soteria) pode significar tanto ‘sanidade’ tanto quanto livramento, tanto no sentido espiritual como no físico” . O Comentário Bíblico Moody segue a mesma linha, “os filipenses deviam levar a cabo o livramento da Igreja até que esta alcançasse o estado da maturidade cristã” . A palavra chave é : saúde integral. É preciso que a desenvolvamos. Não a obtemos totalmente no momento que nos entregamos a Cristo, mas ela precisa ser desenvolvida. Por isso, a cura para as nossas emoções e libertação são as coisas que devemos buscar mesmo depois de crentes. É evidente, que a base de tudo é o Madeiro de Cristo! E não podemos nos esquecer que o Senhor Jesus morreu por a sua Igreja, entregando-se a si mesmo por ela, com este mesmo objetivo, “para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar-se a si mesmo uma Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito” (Efésios 5:26,27). Viver livres e saudáveis, foi mesmo o motivo de Cristo ter morrido por nós!

Voltando ao ponto inicial, sobre o que podemos aprender com os cristãos dos primeiros séculos e automaticamente aplicarmos na Igreja atual, seria também ministrar na área de libertação os nossos crentes, antes de incluí-los no corpo local. Este foi o alvo da igreja inicialmente: Se alguém não está totalmente liberto, ainda não deve ser batizado. Que coisa interessante seria se logo ao recebermos um novo discípulo de Cristo, ministrássemos sobre a sua vida, procurando livrá-lo primeiramente de todo cativeiro espiritual. Esta ‘limpeza espiritual’, nos ajudaria a termos uma Igreja mais saudável e mais livre. Às vezes as nossas igrejas são tão pesadas, que ficamos questionando a D-us o porquê. O fato é que fomos incluindo tanta gente no corpo local, sem antes tratarmos devidamente com cada pessoa. Por isso, deixo aí uma proposta: ao invés de só instruirmos os novos na fé no período preparatório para o batismo, por quê também não aliviá-los de todos os vínculos e opressões demoníacas? Isto era o que os cristãos inicialmente faziam: instruíam na Doutrina e tratavam a vida de cada noviço. Se assim fizermos, teremos uma Igreja que crescerá não apenas em número, mas também saudável e livre, para a glória do nosso D-us.


Pr. Alcione Emerich


*** Pode-se extrair, desde que se cite a fonte.
http://www.secrai.com.br/portal/modules/articles/article.php?id=12

Fontes 3: http://calmeiro-matias.blogspot.com/ (Escola Dominical)

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Pedigree ou genealogia de Yeshua (Yeshu) ben Yossef de Nazareth

http://m.arautos.org/artigo/72678/Santa-Monica–mae-de-Santo-Agostinho.html Santa Mónica ( http://www.cmjornal.pt/pesquisa/?q=Culto+dos+mortos ) totalmente desapegada de tudo e feliz por ver a sua família inteira dentro ou sendo centelhas do Massiach - Adam Kadmon/Adam Harishon. que tanto amava, Santa Mónica expressou assim o seu último desejo aos seus filhos: “Enterrai este corpo em qualquer parte e não vos preocupeis com ele. Só vos peço que vos lembreis de mim diante do altar de Yeshu, onde quer que estejais.” (Confissões; IX-11) https://www.google.pt/?fpdoodle=1&doodle=28464230&hl=pt-PT&nord=1 🎦🎦 http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/tag/etnologia “”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“”“ 1) https://www.genealogieonline.nl/en/genealogie-benjamins-poppes/I6003.php 2) https://www.genealogieonline.nl/en/genealogie-benjamins-poppes/kwartierstaat.php?id=I6003 3)Filhos de Yeshu:  http://www.elishean.fr/sarah-damaris-la-fille-de-jesus

REVELAÇÃO JÁ ACONTECEU! (O Apocalipse já aconteceu! Analisem os Factos [Sucessos]!)

Parte II ESKUP   Fonte deste estudo:  http://exegeseoriginal.blogspot.com.br/ A BESTA Feras de Daniel Pregam mil teorias por ai sobre quem será a besta. Das mais coerentes até as mais malucas.  A besta que surge do mar descrita por João em apocalipse 13 é a mesma quarta fera que Daniel descreve em Daniel 7 . Apesar de muitos acharem que a besta será o papa, as nações unidas, um bloco economico etc.... A besta já veio. Basta analisarmos o livro do Apocalipse e a sua linguagem simbólica em conjunto com o livro de Daniel. Daniel 7 relata uma visão que o Eterno concedeu a Daniel sobre os quatro reinos que iriam dominar o mundo. Vou me focar no quarto reino, mas antes irei dar uma breve analisada nos três reinos anteriores. 1º Reino -  Leão que possuía asas de águia. = Representa o primeiro reino que governou o mundo conhecido da época,  Babilónia  cujo rei mais "famoso" foi Nabucodonosor, as asas de águia representam grande rapidez de conquista. 2º Re