lindoooooo: http://auckland-north-shore-doctors-clinics.simnz.com/medical-articles/video-training/video/yIrlwLQPRU0/medicincal-childbirth.html
The United Church of Canada
The United Church of Canada
News and Info
Vida de la Iglesia durante la Semana
Un ambiente de comunidad y camaradería son importantes en la vida de la iglesia.
La mayoría de congregaciones tienen actividades
y eventos en los cuales usted puede participar
y los cuales le van a ayudar a conocer gente,
a hacer amigos y a hacer cosas muy valiosas. Muchas congregaciones organizan cosas como:
- comidas y almuerzos en las congregaciones
- formación espiritual y compañerismo
- preparación y entrega de comida a ancianos y discapacitados
- apoyo en transiciones de la vida (ej.: divorcio, pérdida, duelo)
- clubs de lectura
- grupos de mujeres
- grupos de hombres
- lectura y estudio de la Biblia
- apoyo a nuevos padres
- coros para niños y adultos
- producciones teatrales aficionadas
- clubs de costura, trabajos en madera, o manualidades
- cocinas comunitarias
- actividades por justicia social
- bancos de alimento y vestuario
- grupos y actividades juveniles
- programas educacionales
- y muchos otros eventos
¡Así es que hay muchas maneras de integrarse!
Quizas usted tiene una idea única para un proyecto u evento que podría prosperar
en su Iglesia Unida local, idea que no han pensado todavía. ¡Inténtelo!
Supported by donations to the Mission and Service Fund.- Copyright © 2011 The United Church of Canada/L'Église Unie du Canada.
Some rights reserved.
© - 2011 The United Church of Canada/L’Église Unie du Canada.
- Licensed under Creative Commons Attribution Non-commercial
- No Derivatives
- (by-nc-nd) Licence.
- To view a copy of this licence, visit:
- Any copy must include this notice.
- Supported by donations to the Mission and Service Fund.
- Copyright © 2011 The United Church of Canada/L'Église Unie du Canada.
Some rights reserved. - ©
- 2011 The United Church of Canada/L’Église Unie du Canada.
- Licensed under Creative Commons Attribution Non-commercial
- No Derivatives
- (by-nc-nd) Licence.
- To view a copy of this licence, visit:
- Any copy must include this notice.
Terry Jones: lembram? Eu relembro: Jones, pastor na Flórida, ameaçou em tempos que queimaria o Corão por considerar o livro nefasto e diabólico. Acabou por desistir da ideia e, desistindo, regressou ao justo esquecimento de onde nunca deveria ter saído.
Por pouco tempo. No dia 20 de março, Jones voltou ao local do crime e queimou mesmo o Corão. A mídia norte-americana, dessa vez, ofereceu reduzido palco ao pastor. Mas um discurso do presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, condenou o ato e voltou a trazer Terry Jones para o mundo dos vivos.
Ou, melhor dizendo, dos mortos: na cidade afegã de Mazar-i-Sharif, um ataque a funcionários da ONU provocou 7 vítimas. Em Candahar, mais 9, sem falar de incontáveis feridos, destruição de lojas, escolas e carros. E no Ocidente?
No Ocidente, é provável que o digníssimo leitor se sinta indignado pela atitude de Jones, questionando seriamente: por que motivo o pastor ofendeu a religião dos outros?
Não tenciono justificar Terry Jones, que merece tratamento psiquiátrico e não defesa pública. Mas a pergunta do leitor é a pergunta errada.
A pergunta certa é outra: será razoável matar e destruir porque alguém queimou o Corão do outro lado do mundo?
Responder a essa questão não é difícil. Basta que o leitor faça uma inversão de papéis e, mesmo sendo profundamente cristão, imaginar por momentos o que faria se um tresloucado afegão queimasse a Bíblia por considerar o texto herético.
Aposto que não sairia para as ruas de São Paulo decidido a matar e a destruir. Aposto que, na cabeça do leitor, existe uma diferença fundamental entre queimar livros e queimar gente. Ou não existe?
Terry Jones, no seu fundamentalismo fanfarrão, é com certeza um personagem doente. Mas nessa história do Corão queimado é preciso não esquecer onde está a verdadeira doença.
João Pereira Coutinho, 34 anos, é colunista da Folha. Reuniu seus artigos para o Brasil no livro "Avenida Paulista" (Record). Escreve quinzenalmente, às segundas-feiras, para a Folha.com. [http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/897690-doentes-e-doentes.shtml]
Por pouco tempo. No dia 20 de março, Jones voltou ao local do crime e queimou mesmo o Corão. A mídia norte-americana, dessa vez, ofereceu reduzido palco ao pastor. Mas um discurso do presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, condenou o ato e voltou a trazer Terry Jones para o mundo dos vivos.
| Phelan M. Ebenhack -02.abr.2011/Reuters |
 |
| Pastor americano Terry Jones, que ficou conhecido após ameaçar queimar o Corão |
No Ocidente, é provável que o digníssimo leitor se sinta indignado pela atitude de Jones, questionando seriamente: por que motivo o pastor ofendeu a religião dos outros?
Não tenciono justificar Terry Jones, que merece tratamento psiquiátrico e não defesa pública. Mas a pergunta do leitor é a pergunta errada.
A pergunta certa é outra: será razoável matar e destruir porque alguém queimou o Corão do outro lado do mundo?
Responder a essa questão não é difícil. Basta que o leitor faça uma inversão de papéis e, mesmo sendo profundamente cristão, imaginar por momentos o que faria se um tresloucado afegão queimasse a Bíblia por considerar o texto herético.
Aposto que não sairia para as ruas de São Paulo decidido a matar e a destruir. Aposto que, na cabeça do leitor, existe uma diferença fundamental entre queimar livros e queimar gente. Ou não existe?
Terry Jones, no seu fundamentalismo fanfarrão, é com certeza um personagem doente. Mas nessa história do Corão queimado é preciso não esquecer onde está a verdadeira doença.
João Pereira Coutinho, 34 anos, é colunista da Folha. Reuniu seus artigos para o Brasil no livro "Avenida Paulista" (Record). Escreve quinzenalmente, às segundas-feiras, para a Folha.com. [http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/897690-doentes-e-doentes.shtml]