Judaísmo e Islão 101 - Inclui Sechita e Halal | A Partícula de Deus - Anselmo Borges | Aminata - Um caso de Mutilação Genital | Circuncisão na Alemanha
☂♣♥♪♫ "Vou falar em português. Estou a aprender. Aminata não é o meu nome verdadeiro. Tenho 28 anos e meio, nasci em Kinshasa, quando ainda era no Zaire. Tenho nacionalidade do Senegal e foi de lá que fugi porque não quero que a família do meu pai faça o mesmo à minha filha do que fez comigo quando eu tinha cinco anos. Foi numa vez que me levantei mais cedo, cinco ou seis horas da manhã. Disseram-me que íamos ver um marabout. É um médico que limpa o corpo das pequeninas, para que depois tenham marido. Eu não sabia ao que ia. A minha mãe também não. Foi a irmã do meu pai. Ela tem muito poder. É ela que decide sobre as crianças. No Senegal são as mulheres velhas que o fazem. Vivia em Dacar. Levaram-me para muito longe, dois dias ou três de viagem no autocarro. A mutilação faz-se nas aldeias, não na capital".
Esta é a história de Aminata, uma das mulheres ouvidas sobre casos de mutilação genital, ou violadas, e que procuraram refúgio em Portugal. Algumas conseguiram autorização de residência por razões humanitárias, outras estão à espera de decisão das autoridades. Num dos casos, o único objectivo é a proteção de uma filha de dois anos e três meses que, se a mãe for forçada a regressar ao país de origem, acabará também por ser excisada. ☂♣♥♪♫
BERLIM -A Conferência Europeia de Rabinos criticou severamente nesta quinta-feira a decisão judicial de um tribunal alemão contra a circuncisão e o qualificou como o maior ataque aos judeus desde o Holocausto perpetrado pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Tobias Schwarz/Reuters
Conferência Europeia de Rabinos criticou atitude
O presidente dos rabinos, o titular de Moscovo Pinchas Goldschmidt, afirmou durante a reunião dos religiosos de Berlim que "a proibição da circuncisão põe em dúvida a existência da comunidade judaica na Alemanha".
"Se a resolução for mantida, não vejo futuro para os judeus na Alemanha", afirmou de forma taxativa Goldschmidt, convencido de que a decisão judicial acabará incorporando-se à legislação alemã.
O rabino comparou ainda a sentença controversa, emitida no mês passado, com a proibição nazista de certos métodos de sacrifício de animais judeus (shechita), considerada uma das primeiras agressões legais contra esta religião na Alemanha nacional-socialista. Que ainda hoje tem os seus opositores neste país e em muitos outros. Veja-se um relato de repúdio fora da Alemanha e da Europa. Numa América Latina afirmativa. No Brasil encontramos o exemplo da
que postula: Nenhuma religião pode ser utilizada como desculpa para atos retrógrados e cruéis. Não pode servir de escudo para o crime.
O que é:
Sacrifício de animais em cultos religiosos.
Sacrifício é a prática de oferecer como alimento a vida de animais, humanos ou não, aos deuses, como ato de propiciação ou culto.
O que ocorre:
A Lei: os direitos animais (direito à vida, a liberdade e a integridade física e psicológica) x liberdade de culto (que por sua vez, é diferente de liberdade religiosa)
"Nenhuma oferenda de sangue de besta, ou de pássaro, ou de homem, pode retirar o pecado, porque como pode a consciência ser purgada do pecado pelo derramamento de sangue inocente? Não, isto só aumentará o pecado". (Ensinamento 33 - Evangelho dos Doze Santos)
Sustenta-se a inconstitucionalidade do sacrifício de animais em ritos “religiosos”. Diante do que a Constituição estabelece, é imperioso reconhecer que a liberdade religiosa não inclui, no seu âmbito normativo (limite imanente), a lesão ou a matança de animais. A imolação de animais agride a Carta Magna, é proibida. O direito do animal não-humano de permanecer vivo, bem como o direito de ter a sua integridade corporal a salvo, dentre outros, superam a aludida apreensão do direito à religião. O direito à vida, integridade física, liberdade, dos animais não-humanos conformam a liberdade religiosa.
Ora, não se pode fugir da constatação de que a defesa da possibilidade de sacrificar animais em nome da liberdade religiosa é um posicionamento especista. Ora, não se especula acerca do cabimento do sacrifício humano em nome da liberdade de religião, conquanto tal conduta já tenha sido aceita no passado. Não é por outra razão o exemplo, como obviedade, citado por José Carlos Vieira de Andrade: poder-se-á invocar a liberdade religiosa para efetuar sacrifícios humanos? Claro que não! Nem há o que sopesar. E o que explica se defenda não poder o sacrifício humano e poder sacrificar um animal não-humano, a não ser o especismo?

Sacrifício à Exú. Várias cabeças de bode arrancadas, e vários galos e galinhas num balde.
A hodierna compreensão humana, desenvolvida ao longo da história, evolução de um processo dialético, de experiências, não admite, em postura amplamente majoritária, o sacrifício de animais em práticas “religiosas”, conduta, habitualmente, tida por repugnante, ignóbil. Há, atualmente, um consenso social que rejeita o sacrifício, em alusão, de animais não-humanos. O direito da minoria não pode ser invocado.
Duas razões: 1) em primeiro lugar, nem toda minoria tem direito, ou seja, o interesse/valor da minoria deve ser albergado pela legislação, o que não acontece neste caso; 2) o direito da minoria visa proteger os mais fracos, os grupos em inferioridade, ameaçados, e, a toda prova, os mais débeis, ainda que não em número, são os animais não-humanos. Por derradeiro, não se furta a ser, neste setor, fundamentalista: não é crível pensar que a morte ou a dor de um animal não-humano, inocente, possa de algum modo contribuir para a felicidade humana ou para a ligação com Deus (religião – eligare). Não é tolerável, seja pela sentimento ou pela razão.
Ficam as palavras de Tom Regan, Professor Emérito da Universidade da Carolina do Norte (Estados Unidos da América), uma das vozes mais autorizadas sobre o tema, reconhecido mundialmente: “Os animais não existem em função do homem, eles possuem uma existência e um valor próprios. Uma moral que não incorpore esta verdade é vazia. Um sistema jurídico que a exclua é cego.”
Candomblé
Os animais no candomblé são considerados como oferendas aos orixás. Estas oferendas são uma forma ritualística pela qual os praticantes dessa religião oferecem amalás (comidas de santo) aos orixás, que podem ser cruas ou não e “partes” de animais sacrificados. Estas partes são chamadas “forças” ou “axé” dos animais. São elas as patas, as asas, a cabeça, a cauda, o coração, o pulmão e a moela. O “restante” não tem valor como oferenda. Os praticantes da religião dizem que a imolação de animais é prática muito antiga e que toda religião que tem a Bíblia como base não pode ser discriminada por usar animais em seus rituais religiosos.
Os sacrifícios e as suas “utilidades”
Acreditasse que...
O sangue é a fonte vital da vida e através dela o Orixá retira as suas energias para poder trabalhar. Esta é a única maneira do Orixá conseguir energia? Não. Existem diversos tipos de oferendas onde o Orixá irá retirar a energia para trabalhar em benefício do seu filho, no entanto, a energia extraída através do sangue é tão grande que o Orixá poderá atender o pedido rapidamente.
Os animais mais utilizados são frangos, galinhas, cabritos, carneiros e pombos. Através de uma faca bem afiada, o seu pescoço é cortado.
Dentro da organização de um terreiro, há sempre uma pessoa, além do Babalorixá ou Yalorixá, especializada para isso. É o Axogun ou o “mão-de-faca”. Dele depende o êxito do sacrifício e a aceitação por parte do Orixá do animal sacrificado.
Uma matança mal feita é rejeitada e, muitas vezes o Orixá, a quem a matança se destina, cobra-a em dobro, ou em triplo. Assim se pode avaliar a responsabilidade do seu executor.
Kaparot:
Ritual da religião judaica. A tradução literal é "Expiação".
É um ritual que costuma-se fazer antes do Yom Kippur, que consiste no sacrifício de galináceos e recitação de versículos e passagens da Torah. A galinha é rodada várias vezes por cima da cabeça da pessoa, para tirar a negatividade! Depois é morta, e a pessoa tem que assistir.

Imagens do ritual do Kaparot
Soluções:
A religião afro-brasileira que não assassina
A Umbanda tem suas raízes nas religiões indígenas, africanas e cristã, mas incorporou conhecimentos religiosos universais pertencentes a muitas outras religiões.
A Umbanda não recorre aos sacrifícios de animais para assentamento de orixás e não tem nessa prática legitima e tradicional do Candomblé um dos seus recursos ofertatórios às divindades, pois recorre às oferendas de flores, frutos, alimentos e velas quando as reverencia.
Essa religião não aceita a tese defendida por alguns adeptos dos cultos de nação que diz que só com a catulagem de cabeça e só com o sacrifício de animais é possível as feituras de cabeça (coroação do médium) e o assentamento dos orixás, pois, para a Umbanda, a fé é o mecanismo íntimo que ativa Deus, suas divindades e os guias espirituais em beneficio dos médiuns e dos freqüentadores dos seus templos.
A fé é o principal fundamento religioso da Umbanda e suas práticas ofertatórias isentas de sacrifícios de animais são uma reverencia aos orixás e aos guias espirituais, recomendando-as aos seus fiéis, pois são mecanismos estimuladores do respeito e da união religiosa com as divindades e os espíritos da natureza ou que se servem dela para auxiliarem os encarnados.”
Fontes:
Instituto Nina Rosa
PEA
http://www.direitonet.com.br/artigos/x/18/03/1803/
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3174
http://www.colegiodeumbanda.com.br/index.php?Itemid=40&id=21&option=com_content&task=view http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacrif%C3%ADcio


Sacrifício de animais em cultos religiosos.
Sacrifício é a prática de oferecer como alimento a vida de animais, humanos ou não, aos deuses, como ato de propiciação ou culto.
O que ocorre:
A Lei: os direitos animais (direito à vida, a liberdade e a integridade física e psicológica) x liberdade de culto (que por sua vez, é diferente de liberdade religiosa)
"Nenhuma oferenda de sangue de besta, ou de pássaro, ou de homem, pode retirar o pecado, porque como pode a consciência ser purgada do pecado pelo derramamento de sangue inocente? Não, isto só aumentará o pecado". (Ensinamento 33 - Evangelho dos Doze Santos)
Sustenta-se a inconstitucionalidade do sacrifício de animais em ritos “religiosos”. Diante do que a Constituição estabelece, é imperioso reconhecer que a liberdade religiosa não inclui, no seu âmbito normativo (limite imanente), a lesão ou a matança de animais. A imolação de animais agride a Carta Magna, é proibida. O direito do animal não-humano de permanecer vivo, bem como o direito de ter a sua integridade corporal a salvo, dentre outros, superam a aludida apreensão do direito à religião. O direito à vida, integridade física, liberdade, dos animais não-humanos conformam a liberdade religiosa.


Sacrifício à Exú. Várias cabeças de bode arrancadas, e vários galos e galinhas num balde.
Duas razões: 1) em primeiro lugar, nem toda minoria tem direito, ou seja, o interesse/valor da minoria deve ser albergado pela legislação, o que não acontece neste caso; 2) o direito da minoria visa proteger os mais fracos, os grupos em inferioridade, ameaçados, e, a toda prova, os mais débeis, ainda que não em número, são os animais não-humanos. Por derradeiro, não se furta a ser, neste setor, fundamentalista: não é crível pensar que a morte ou a dor de um animal não-humano, inocente, possa de algum modo contribuir para a felicidade humana ou para a ligação com Deus (religião – eligare). Não é tolerável, seja pela sentimento ou pela razão.

Candomblé
Os animais no candomblé são considerados como oferendas aos orixás. Estas oferendas são uma forma ritualística pela qual os praticantes dessa religião oferecem amalás (comidas de santo) aos orixás, que podem ser cruas ou não e “partes” de animais sacrificados. Estas partes são chamadas “forças” ou “axé” dos animais. São elas as patas, as asas, a cabeça, a cauda, o coração, o pulmão e a moela. O “restante” não tem valor como oferenda. Os praticantes da religião dizem que a imolação de animais é prática muito antiga e que toda religião que tem a Bíblia como base não pode ser discriminada por usar animais em seus rituais religiosos.
Os sacrifícios e as suas “utilidades”
Acreditasse que...
O sangue é a fonte vital da vida e através dela o Orixá retira as suas energias para poder trabalhar. Esta é a única maneira do Orixá conseguir energia? Não. Existem diversos tipos de oferendas onde o Orixá irá retirar a energia para trabalhar em benefício do seu filho, no entanto, a energia extraída através do sangue é tão grande que o Orixá poderá atender o pedido rapidamente.
Os animais mais utilizados são frangos, galinhas, cabritos, carneiros e pombos. Através de uma faca bem afiada, o seu pescoço é cortado.

Uma matança mal feita é rejeitada e, muitas vezes o Orixá, a quem a matança se destina, cobra-a em dobro, ou em triplo. Assim se pode avaliar a responsabilidade do seu executor.
Kaparot:
Ritual da religião judaica. A tradução literal é "Expiação".
É um ritual que costuma-se fazer antes do Yom Kippur, que consiste no sacrifício de galináceos e recitação de versículos e passagens da Torah. A galinha é rodada várias vezes por cima da cabeça da pessoa, para tirar a negatividade! Depois é morta, e a pessoa tem que assistir.


Imagens do ritual do Kaparot
A religião afro-brasileira que não assassina
A Umbanda tem suas raízes nas religiões indígenas, africanas e cristã, mas incorporou conhecimentos religiosos universais pertencentes a muitas outras religiões.
A Umbanda não recorre aos sacrifícios de animais para assentamento de orixás e não tem nessa prática legitima e tradicional do Candomblé um dos seus recursos ofertatórios às divindades, pois recorre às oferendas de flores, frutos, alimentos e velas quando as reverencia.
Essa religião não aceita a tese defendida por alguns adeptos dos cultos de nação que diz que só com a catulagem de cabeça e só com o sacrifício de animais é possível as feituras de cabeça (coroação do médium) e o assentamento dos orixás, pois, para a Umbanda, a fé é o mecanismo íntimo que ativa Deus, suas divindades e os guias espirituais em beneficio dos médiuns e dos freqüentadores dos seus templos.
A fé é o principal fundamento religioso da Umbanda e suas práticas ofertatórias isentas de sacrifícios de animais são uma reverencia aos orixás e aos guias espirituais, recomendando-as aos seus fiéis, pois são mecanismos estimuladores do respeito e da união religiosa com as divindades e os espíritos da natureza ou que se servem dela para auxiliarem os encarnados.”
Fontes:
Instituto Nina Rosa
PEA
http://www.direitonet.com.br/artigos/x/18/03/1803/
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3174
http://www.colegiodeumbanda.com.br/index.php?Itemid=40&id=21&option=com_content&task=view http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacrif%C3%ADcio
Luís Magalhães http://www.businessweek.com/news/ 2012-07-12/ rabbis-urge-german-jews-to- ignore-ruling-against-circ umcision
Jews in Germany should keep circumcising their boys and ignore a court ruling against the practice, European rabbis said.· 1
Em 26 de junho, o Fórum Municipal de Colônia (Alemanha) qualificou a circuncisão por motivos religiosos de "lesão física ilegal e passível de punição", por considerar que fere o direito de autodeterminação da criança, que deve prevalecer sobre a liberdade religiosa.
A polémica gerada pela decisão levou o ministro de Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, a reiterar recentemente que "deve ficar claro que a Alemanha é um país aberto e tolerante", onde "a liberdade religiosa está fortemente consolidada" e no qual "as tradições religiosas como a circuncisão são consideradas uma expressão de diversidade religiosa".
Israeli Song's

I’m glad you asked! Most Yiddish dictionaries describe “shiksa” as simply “a non-Jewish woman.” Today, the word is often used to describe a non-Jewish woman who is in a relationship with a Jewish man. In other words, if you’re a non-Jewish girl, especially one married to a nice Jewish boy, you are most definitely a shiksa (especially to your in-laws!). Historically shiksa has been considered a term of insult. Some have even equated the word shiksa to a “vile abomination” or an “unclean thing.” Not so cute, right? When I first heard that, I took offense. I’m a shiksa, and I assure you I take showers regularly. Luckily, those definitions aren’t very popular anymore.
Nowadays the word shiksa is pretty much used with good humor—as it should be! After all, there are many shiksas in the world; interfaith marriage is becoming increasingly common. Let’s focus on the things that unite us, rather than the things that divide us. Fundamentally we are all the same. A good meal can bring warmth and joy to anybody, no matter who you are or what background you come from. Therefore, I’d like to officially liberate the word shiksa from its derogatory past. Shiksas unite!
I am a recent convert to Judaism, but I still call myself a shiksa. Why? Because I’ve spent the majority of my life as a Gentile. I’m exploring Jewish cuisine with an open mind and heart. I am happy that I was born a shiksa; it made me who I am today. Judaism is my spiritual path, but I will never forget where I came from. Plus, “The Convert In The Kitchen” doesn’t sound quite as cute, does it? 

If you’d like to learn more about my conversion, or why I use the word shiksa, please read my blog postings:
Through this website, I am hoping to keep the art of Jewish cuisine growing and thriving. I want to reach out to new generations and re-engage them in the art of preparing and savoring wonderful Jewish meals. I also hope to introduce people who don’t know much about Jewish cuisine to the exciting, unique flavors they’ve been missing. I encourage people from all faiths and backgrounds to join me on my journey into the heart of Jewish cuisine. Let’s all eat, drink, and embrace our inner shiksa!

bethadam.org
Founded in 1980 to reflect the needs of a diverse Jewish community, Beth Adam is...
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Luís Magalhães Etiquetas: A Partícula de Deus, Aminata - Um caso de Mutilação Genital | Circuncião na Alemanha, Halal, Judaísmo 101, Ritual Kosher, Sharia » http://conviteavalsa.blogspot.pt/2012/07/aminata-um-caso-de-mutilacao-genital.html
conviteavalsa.blogspot.com
Também temos uma reflexão democrática com o contraditório: http://conviteavalsa.blogspot.com/2010/09/yaohushua-e-o-nosso-sumo-bem-da.html
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Luís Magalhães When you walk into the congregation you see not just the sanctuary but also the library – because both are important. In our sanctuary, the ark is off center because authority lies with people – not the Torah (though it is important too!). The ceiling in the sanctuary has arches above the congregants’ seats – because our congregants and guests are important to us and because they are the ones who grant authority to us rabbis as leaders of the community. Our eternal light (over the Torah’s ark) is a DNA helix – because we focus on people – and because we embrace science. Science is also reflected in our stained glass windows, 12 of them which illustrate the creation of the world (the Big Bang).
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Luís Magalhães What are the Mission, Values, and Vision of Congregation Beth Adam?
Mission: Congregation Beth Adam is a unique community integrating Jewish tradition and humanistic principles.
Vision: Congregation Beth Adam is a spiritual home, a meaningful voice, and a humanistic resource for people worldwide, seeking a contemporary Jewish identity and experience.
Core Values:
We value humanistic principles of responsibility and origin of authority that rests with each individual
We value learning opportunities that support members’ connection with their Jewish heritage
We value open-mindedness and respect for differing views
We value discerning intellectual inquiry that thoughtfully questions and explores Jewish text and other sources of wisdom
We value acknowledgement of each congregant’s religious and spiritual journey supported through our unique liturgy
We value evolving to meet the needs of our growing congregation and a changing Jewish community
We value nurturing connection and building community with each other as Jews and with all humanity
We value community engagement and social justice that is responsive to the ever-changing world
Mission: Congregation Beth Adam is a unique community integrating Jewish tradition and humanistic principles.
Vision: Congregation Beth Adam is a spiritual home, a meaningful voice, and a humanistic resource for people worldwide, seeking a contemporary Jewish identity and experience.
Core Values:
We value humanistic principles of responsibility and origin of authority that rests with each individual
We value learning opportunities that support members’ connection with their Jewish heritage
We value open-mindedness and respect for differing views
We value discerning intellectual inquiry that thoughtfully questions and explores Jewish text and other sources of wisdom
We value acknowledgement of each congregant’s religious and spiritual journey supported through our unique liturgy
We value evolving to meet the needs of our growing congregation and a changing Jewish community
We value nurturing connection and building community with each other as Jews and with all humanity
We value community engagement and social justice that is responsive to the ever-changing world
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Hemeroteca online: Mais sobre a sechitá
Introdução 'a Shechita - Abate Ritual Judaico
Shechitá: Uma Introdução
1.1 No Princípio
No princípio, D’us criou o mundo material e não permitiu ao ser humano comer
carne animal. Após o dilúvio, foi permitido aos filhos de Noé comerem carne. No entanto,
não foi ordenada a forma do abate. Apenas não era permitido que fosse comido o membro
de um animal vivo (havia que abater o animal primeiro para depois usufruir de sua carne).
E, segundo algumas opiniões, também não se deveria ingerir a carne antes de se remover o
Nervo Ciático (“Guid a Nashe”).
Com a outorga da Tora, foram dadas a Moisés, nosso mestre Z”TL, as leis do abate
conforme a nossa sagrada Torá (a Sagrada Bíblia) , mas estas leis só foram postas em
pratica após o ingresso na Terra Santa. Também foram dados a Moisés, nosso mestre,
distinguir quais animais são puros para serem abatidos e quais animais são considerados
ritualmente impuros.
Não foi dito diretamente que se abatesse o animal, mas sim se ensinou: “ וזבחת מבקר
כאשר צויתי ומצאנ ” (“Vê zavachta me bacarcha u me tsonecha caasher tsiviticha” E
sacrificaras do seu gado e do seu rebanho conforme foi ordenado), para nos dizer que as
leis do abate foram dadas a Moises, nosso mestre, na montanha de Sinai. Diz se que estas
leis foram transmitidas a ele oralmente.
1.2 Do abate
A Guemará (O “Talmud”, aonde se encontram as explicações das leis orais da Torá)
ensina (no Tratado de Chulin na pagina 28.) que foi comandado a Moisés, nosso mestre,
que no abate deve-se cortar o esôfago e a faringe, sendo pelo menos um deles nas aves e
dois deles no animal.
Além disto, existem leis referentes a como o corte deve ser efetuado (sem pausas,
etc.) que devem ser obrigatoriamente respeitadas e que serão discutidas a seguir.
1.3 Que animais necessitam abate e quais não
Animais, Bestas e Aves necessitam abate enquanto peixes e gafanhotos não
necessitam abate.
Exceção feita ao animal encontrado quando do abate de sua mãe e este não tiver oito
meses de idade, o qual pode ser consumido depois de morto mesmo sem abate.
1.4 Animais que podem ser consumidos segundo a Torá
Os animais que podem ser consumidos segundo a Torá devem ser ruminantes e ter o
casco fendido, como é o caso dos bovinos, caprinos e ovinos, enquanto os que não possuem
estas características não podem ser consumidos nem devem ser abatidos pelos que seguem
a Torá. São enumeradas na Torá quatro espécies que possuem uma das características, mas
não as duas: o porco, o coelho, o camelo e a lebre, portanto não devem ser ingeridos.
1.5 Quem pode realizar o abate
A priori, todos podem realizar o abate, incluindo mulheres e servos.
A Mishná diz que a priori não realizam o abate חרש,שוטה וקט ("O Surdo, o tolo e o
pequeno") pois pode ser que eles "estraguem" o abate.
Sobre as mulheres, há quem diga que estas não devem realizar o abate. Outra
opinião é que estas podem realizar o abete para elas mesmas, desde que estejam aptas na
amolação e verificação da faca e versadas na lei do abate.
1.6 Quem deseja fazer Shechitá hoje em dia
Todo aquele que deseja se ocupar da abate conforme sua lei, deve primeiro estudar
todas as leis da Shechitá, e depois que estiver bem forte para saber suas leis, em todo lugar,
não deve abater para outros nem para si mesmo, senão que deve abater algumas vezes
diante de um Sábio até que seja bem sucedido três vezes em que sua mão esteja propícia e
ele não se canse. E existem lugares em que os Sábios antigos costumavam e decretaram que
nenhuma pessoa realize o abate para outros ou para si mesmo ou verifique o pulmão do
animal, ainda que ele seja versado nas leis do abate e da verificação senão que ele receba
autorização do Sábio, professor e orientador (More Horaá). E ele não receberá a
autorização do Sábio até que este o teste se ele sabe as leis do abate e da verificação, e se
ele sabe como amolar sua faca lisa e afiada, e consegue sentir a verificação de qualquer
reentrância no fio da sua faca, e também se costuma que os Magarefes e espertos na arte do
abate recebam uma carta do Sábio e que este lhe de autorização.
1.7 A benção do Abate
Antes de realizar a shechitá (abate ritual), o shochet deve realizar a benção “ אשר
קדשנו במצותיו וצונו על השחיטה ” (que nos santificou com seus mandamentos e nos ordenou
sobre o abate ritual).
Se aconteceu de ele realizar o abate sem antes ter feito a benção, o abate é valido
(casher).
Se houverem diversos animais para abater, ainda que sejam de espécies diferentes,
basta uma só benção, desde que o Shochet tenha-os em mente na hora de realizar a benção.
1.8 A Faca
Realizamos o abate com uma superfície afiada como uma faca de מתכת“ ” ou “ ”צור
(pedra afiada) ou vidro ou “ קרומית ” (“crumit” Osso de Costela [Rashi]) ou “ ”קנה האג
(Segundo Chulin . טז , é um tipo de madeira do lugar Agam) ou coisas cortantes
semelhantes, cuja ponta seja lisa e não haja nenhuma reentrância ( ) (הל` שחיטה פ"א יד .(פג
O motivo para que não haja nenhuma reentrância é que se houverem reentrâncias
então ao invés de se chamar corte, o abate seria chamado de rasgo, pois a reentrância causa
furos nos sinais de abate (esôfago e faringe).
O Magarefe (Shochet) precisa verificar sua faca esta afiada na parte do fio e de cada
lado (conforme esta escrito “ אבשרא ואטופרא ואתלת רוחטא ” [Chulin : יז ] ). Ele deve verificar da
seguinte forma: ele percorre a faca com a ponta de sua unha indo e vindo, do começo da
faca até o fim, três vezes no fio e de cada lado da faca, de modo que não haja nenhuma
reentrância (dentes) e após verificar a faca ele pode abater com ela.
Ele também precisa verificar a faca após o abate, pois se ele encontrar qualquer
reentrância (o mínimo de dente ou arranhão no fio), o abate do animal é considerado “não
casher” e a carne deste animal não ode ser assim ingerida.
2. As Leis do Abate
Existem cinco leis que devem ser seguidas, caso contrário o abate se torna não
casher (impróprio para consumo segundo a Torá).
1) Shehiya: Não deve haver nenhuma pausa durante a realização do abate
2) Derassa: O Abate deve ser efetuado movendo a faca num movimento de ir e voltar –
e não através de pressionar a faca para baixo a faca. A faca deve ser então longa o
suficiente para permitir o abate sem muita pressão.
3) Chalada: Posicionar a faca entre a traquéia e o esôfago, cortando nesta posição
ל:) חולי ). Também a faca deve estar descoberta durante o abate.
4) Hagrama: O corte deve ser realizado no pescoço, entre o nível da laringe e a parte
inferior da traquéia e esôfago.
5) Ikur: A traquéia e o esôfago devem ser cortados e não rasgados. A faca deve ser,
portanto, muito afiada e lisa. Os menores dentes na lamina causam rasgo. Por esta
razão a faca é checada se está lisa e afiada antes e depois de cada abate.
O corte deve ser realizado no pescoço, entre a cricóide ( שפוי כובע ) e a “asa” do
pulmão .(אונה העליונה
No caso do abate de Bestas e Aves, o sangue deve ser coberto com terra ou
serragem.
3. Trefot
Moisés, nosso mestre, foi comandado em Sinai a verificar oito itens que invalidam o
animal de ser comido, o que e chamado de “Trefá”. Já a Mishná enumera dezoito tipos de
trefot enquanto o Rambam conta setenta tipos.
Comer um animal “taref” incorre numa transgressão de mandamento negativo e é
passível de ser punido com chibatadas (as quais eram administradas na época do Estado
Teocrático de Israel).
Os órgãos internos devem ser verificados, pois buscam-se doenças ou ferimentos
potencialmente fatais, além de aderências e mal-formações nos órgãos, o que desqualifica o
animal para ser ingerido segundo as leis da Torá. Este processo é chamado de Bedicá
(Verificação).
Dos oito tipos de treifot pela Torá, esta somente descreve um tipo (Derussa, vide
abaixo), como está escrito: ובשר בשדה טרפה לא תאכלו“ ” (U Basar ba Sadeh Trefa, Lô Tochlú
– E a carne do campo é imprópria [para consumo], não comerás). O Talmud (. מג (חולי
descreve estas oito trefót:
1) Derussa – Substância venenosa introduzida no corpo do animal por um predador
que “o rasgue” com suas garras.
2) Nekuva – Paredes dos órgãos perfuradas.
3) Chasserá – Órgãos completos ou parte deles faltando.
4) Netulá – Órgãos ou parte deles tenham sido removidos.
5) Keruá – Paredes ou coberturas dos órgãos rasgados.
6) Nefulá – Fraturado por queda.
7) Pesuká – Condutos rompidos.
8) Sheburá – Fratura nos ossos.
Nicur – Retirada das Veias
Antes de “casherizar” a carne, nós devemos remover os vasos sanguíneos, nervos e
gorduras que a Torá nos proíbe de ingerir. Isto inclui a remoção do nervo ciático (conforme
foi discutido anteriormente). O nicur é executado no quarto dianteiro porque existem
muitas áreas no quarto traseiro que devem ser removidas a ponto que isto se torna não
economicamente viável. Todavia, em Israel, existem muitas pessoas especializadas em
nicur do quarto traseiro.
Gorduras (“Chelev”) de boi, bezerro (vitela com mais de oito dias), cordeiro entre
outros, são proibidas, assim como as principais veias e artérias que vão através do pescoço
e ombros. Também algumas membranas devem ser removidas. O nicur deve ser efetuado
antes de colocar a carne de molho e salgar (requerido para a casherização da carne).
Cortes Principais da carne do dianteiro
Entre os cortes mais comuns da carne do dianteiro estão a costela, o braço, o acém,
a bisteca, o pescoço, o peixinho e o músculo.
Salgação da Carne ou Casherização
Para tornar a carne casher (permitida para o consumo segundo a Torá), deve-se
deixar a carne de molho e salgá-la. O primeiro passo ao deixar a carne de molho serve para
remover o sangue. Além disto, ao deixar de molho a carne, esta mantêm os poros abertos.
Após lavar bem a carne é necessário deixar a carne de molho por meia hora. A água precisa
cobrir toda a carne.
Nas partes com sangue perceptível, é necessário esfregar a carne com a própria água
da imersão a fim de retirá-lo.
Nas aves, é necessário esfregar o local do corte ritual (shechitá). Também é
necessário lavar bem por dentro, nas partes onde o sangue for perceptível.
Se houver um hematoma na carne ou na ave, é preciso cortá-lo e retirá-lo antes de
colocar de molho.
Não se deve utilizar água muito gelada, pois neste caso a carne endurecerá e o
sangue não será retirado pela salga. Também não se deve deixar a carne na imersão ou mais
de 24 horas, caso em que tanto o recipiente quanto a carne ficam proibidos.
Quando a carne se encontrar congelada, é necessário que a mesma descongele. Para
tanto, ela não pode ser deixada próxima a um forno aquecido. Se não houverem mais
alternativas, é permitido a imersão em água morna.
É preciso que a água escorra da carne, a fim de que o sal não se dissolva e assim não
consiga retirar o sangue. E também não se deve deixar a carne secar totalmente, de modo
que o sal não solte dela.
Quanto ao sal, este não deve ser muito fino, de modo que não se dissolva sem tirar o
sangue. Também não deve ser muito grosso, a fim de que não se solte. Ainda é necessário
que ele esteja seco.
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Deve-se passar o sal na carne de todos os lados, de modo que nenhum lugar fique
sem sal. Quanto as aves, deve-se tomar o cuidado de salgar propriamente a parte interna
também.
A carne deve permanecer no sal por uma hora. Neste período ela deve ser colocada
em um lugar de forma a escorrer o sangue. Não deve ser colocada sobre um local liso,
como por exemplo o chão, pois desta forma o sangue não escorreria. Ainda assim, antes de
lavar a carne, ela deve permanecer num local aonde o sangue escorra.
Após a salga, a carne deve ser imersa em água três vezes.
No caso da ave, é conveniente retirar a cabeça, as veias do pescoço e a ponta das
asas antes de iniciar o molho (Shulchan Aruch Ioré Dea 69:1 e 2) e a salga.
Quanto ao fígado, este possui muito sangue, não sendo bastante a princípio somente
salgá-lo. É necessário cortá-lo bem e coloca-lo para assar no fogo diretamente. Antes disso,
ele deve ser lavado e deve-se colocar nele um pouco de sal antes de assá-lo. Após assá-lo,
deve-se lavá-lo a fim de se remover o sangue que ele expeliu. Deve-se lava-lo três vezes.
Após este procedimento, ele pode ser cozido ou ingerido.
Todavia, convém notar que ele deve ser assado diretamente no fogo e não é
permitido salgá-lo antes de assá-lo. Tampouco é permitido salga-lo junto com outras
carnes. Lembrando que a grelha deve ser casherizada no fogo antes de ser reutilizada.
É proibido ingerir ou cozinhar uma carne que não tenha sido salgada 72 horas após
o abate, a menos que esta tenha sido enxaguada. Neste caso, é permitido aguardar mais três
dias para salgá-la (Shulchan Aruch Ioré Dea 69:13). Todavia é permitido assá-la no fogo,
assim como fazemos com o fígado, a fim de casherizá-la após três dias sem salga.
Lembrando que não se deve escaldar a carne de nenhuma forma antes de casherizála,
pois neste caso a carne torna-se “Trefá”, porque a água quente coagula o sangue.
O processo do abate Industrial
Para a degola, o animal é encaminhado a um boxe próprio, que é normalmente
utilizado para o atordoamento do animal no abate não casher, onde fica exposta uma das
patas traseiras numa abertura, a qual é presa numa corrente com roldana, quando então o
boxe é aberto, sendo em seguida o animal suspenso parcialmente por um guincho. Um
gancho, normalmente em forma de “v” é colocado sobre a mandíbula do animal e seu
pescoço é tencionado. O shochet apóia então uma das mãos sobre o pescoço do animal, e
através do movimento descrito com a faca corta a pele, o esôfago e faringe (juntamente
com as veias jugulares e artérias carótidas), não devendo encostar o fio da faca nas
vértebras cervicais. Como foi dito acima, a incisão deve ser realizada no pescoço, sem
interrupção, sem movimentos bruscos, sem perfuração, sem dilacerações e não sobre a
laringe. Após a incisão, o animal é suspenso e segue para a sangria e esfola.
O shochet ou um mashguiach (supervisor rabínico) deve verificar se os sinais (traquéia e
esôfago) foram cortados, conforme foi explicado anteriormente. Durante a esfola, o animal
é aberto convenientemente para um shochet verificar as partes internas do animal, buscando
aderências e outras trefót (processo chamado de “bedicat pnimin”) e em seguida os
pulmões são retirados e inflados, para outro shochet realizar a verificação de aderências e
trefót do pulmão (“bedicat ruts”). Em seguida, um mashguiach prossegue carimbando as
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carcaças dos animais que são considerados casher após a verificação dos órgãos internos e
pulmões.
No Brasil, os animais também são verificados pelo Serviço de Inspeção Federal (o
SIF).
Outras questões técnicas pertinentes ao abate e salga da carne
Particularmente falando do abate e salgação de aves, existem problemas veterinários práticos em
relação a depenação, a danos na carcaça e a salga.
Industrialmente, se processam frangos não casher através de escaldação morna (58 ºC) e depenação a
quente (62 °C sem imersão). Como foi mencionado anteriormente, pelo problema “halahico” de cozinhar a
carne antes da salga, os animais devem ser lavados a frio (maximo de 7 °C) na industria casher de carne. Isto
causa basicamente dois problemas: má depenação e o emprego de maquinário adicional a depenação causa
danos a carcaça.
Entre os danos a carcaça podemos citar problemas científicos como foi encontrado em pesquisas, a
proliferação das bactérias Salmonela e Listeria (uma bactéria resistente a sal e ao frio), cuja contaminação é
grande em processos industriais casher, a qual é relacionada com o processo de salga.
Quanto a salga propriamente dita, a quantidade de sal em aves varia dependendo do rigor da lei
judaica no local do processamento industrial. Em geral, a ave casher possui 4 vezes mais sal do que a não
casher, orem na prática não se observaram variações significativas (mais de 0,1 %). O peito em geral contem
muito mais sal que as coxas e pés. A lavagem da carne das aves em água fria não reduz significativamente
(cerca de 15%) a quantidade de sal. De outra forma, já na carne vermelha o sal não aumenta
significativamente em quantidade por não penetrar mais de um centímetro na carne.
Shechitá é crueldade com os animais?
A Sagrada Torá nos orienta a não causar danos ou sofrimentos aos animais. Hoje em dia,
existe uma discussão ou controvérsia em paises desenvolvidos sobre ser a shechitá um
procedimento cruel. Na verdade, o abate ritual segundo a Torá é um procedimento humano e causa
o mínimo de dor ao animal em relação a outros processos.
Experimentos científicos recentes, como o realizado pelo Dr. T.Gradin em 1994 para
verificar se os animais sentem as incisões mostraram que os animais na verdade parecem nem sentir
a degola através da shechitá.
Experimentos ainda mais recentes, como o do Dr. S.Rosen, de 2004, ("Physiological
Insights Into Shechitá," publicado no The Veterinary Record (12 de Junho de 2004 Vol. 154))
mostram que o procedimento de shechitá para o abate é além de indolor, é mais humano.
Todavia, o problema já é antigo. Conta-se que o Sagrado Rabbi Israel Baal Shem Tov,
lavava sua faca de abate nas suas próprias lágrimas.
Mais ainda, "Uma vez que o Templo foi destruído" – declara o Talmud – "a mesa de todo
homem expia por ele." Sua mesa é um altar.
Comer carne com o devido preparo, tanto material quanto espiritual alegra o coração do
homem além de elevá-lo espiritualmente.
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