http://magcalcauvin-nadavalgosintuamor.blogspot.com/2011/11/jesus-nasceu-em-belem-ou-em-nazare.html
No sábado, elas já haviam protestado segurando cartazes contra Berlusconi que diziam “Fuck you Silvio”, e estavam nuas, pintadas de verde, vermelho e branco, as cores da Itália.
As Femen formaram-se em 2008, numa Ucrânia toldada pelo turismo sexual em que 70 por cento das estudantes universitárias já foram interpeladas para ter sexo por dinheiro, de acordo com uma estatística citada há um ano pela revista alemã Der Spiegel. Desde então têm aparecido várias vezes em protestos dentro do país, e algumas vezes na Europa.
A agenda não termina nos direitos das mulheres, ou no fim do turismo sexual. As Femen lutam também contra o autoritarismo do Governo da Ucrânia ou contra a Rússia querer meter a mão na política do país.
Nos protestos, a marca do grupo liderado pela economista de 27 anos, Anna Hutsol, é frases fortes e seios à mostra, o que rapidamente fez com que passassem a ser olhadas não como uma brincadeira, mas uma ameaça mais séria pelo Governo ucraniano.
Principalmente depois da aparição na visita de Vladmir Putin, em Outubro de 2010, quando seis manifestantes de peitos à mostra mostravam cartazes que diziam entre várias coisas “Ucrânia não é Alina”, numa referência directa a Alina Kabayeva, ginasta olímpica que a comunicação social especula que tenha ligações românticas com o presidente russo.
A “brincadeira” fez aumentar os anticorpos do Governo do Presidente Viktor Yanukovich contra o grupo que tem uma base de 300 apoiantes. Depois disso, as autoridades já tentaram intimidar mais do que uma vez o grupo. “A polícia está a tornar-se cada vez mais agressiva. Mas ao menos isso mostra que estamos a ser levadas a sério”, dizia Hutsol, em declarações à Reuters, numa reportagem feita ao grupo há quase um ano.
O corpo é uma arma
No sábado, as “Lutadoras em topless” – como se chama a si próprio o núcleo duro que se oferece para as contestações –, estavam com o corpo completamente pintado no meio de uma manifestação junto da Basílica Giovanni, em Roma. O protesto tinha sido convocado pelo Partido Democrático italiano, de centro-esquerda, contra Silvio Berlusconi. Elas, manifestavam-se contra a discriminação das mulheres, com as cores da bandeira italiana e flores nas cabeças.
No Vaticano o vestuário era diferente e mais sóbrio. Segundo a AFP só uma das cinco participantes é que conseguiu chegar à praça de São Pedro, as outras quatro foram interceptadas pela polícia. A manifestante loira segurava um cartaz negro com letras brancas, tinha um vestido finíssimo, preto e transparente, que deixava ver o tronco nu, com uma inscrição na cintura, de lado, e umas calças de tecido escuras. Rapidamente, um agente da polícia agarrou-a para impedir o protesto.
A 29 de Outubro, as militantes foram à entrada da casa de Paris, do ex-director geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, vestidas de empregadas de hotel. Lavaram a porta de entrada da casa cantando “Voulez-vous coucher avec moi”, relembrando o escândalo a que Strauss-Kahn foi associado.
Várias feministas criticam esta posição das Femen, em que o corpo feminino faz parte da contestação, acusando-as de se vestirem como prostitutas. Mas o grupo diz ter feito esta escolha conscientemente.
“Sim”, dizia em Maio deste ano à Der Spiegel Anna Hutsol, com uma certa exasperação. “Somos diferentes das feministas clássicas. Para ganharem voz elas tiveram de se tornar como homens. Mas nós queremos uma revolução real das mulheres. Os nossos protestos nus fazem parte da luta pela libertação das mulheres. Temos o direito de utilizar os nossos corpos como armas. Os homens foram quem tornaram os nossos seios num segredo.”
A contestação sem roupa chegou ao Vaticano
No sábado, elas já haviam protestado segurando cartazes contra Berlusconi que diziam “Fuck you Silvio”, e estavam nuas, pintadas de verde, vermelho e branco, as cores da Itália.
As Femen formaram-se em 2008, numa Ucrânia toldada pelo turismo sexual em que 70 por cento das estudantes universitárias já foram interpeladas para ter sexo por dinheiro, de acordo com uma estatística citada há um ano pela revista alemã Der Spiegel. Desde então têm aparecido várias vezes em protestos dentro do país, e algumas vezes na Europa.
A agenda não termina nos direitos das mulheres, ou no fim do turismo sexual. As Femen lutam também contra o autoritarismo do Governo da Ucrânia ou contra a Rússia querer meter a mão na política do país.
Nos protestos, a marca do grupo liderado pela economista de 27 anos, Anna Hutsol, é frases fortes e seios à mostra, o que rapidamente fez com que passassem a ser olhadas não como uma brincadeira, mas uma ameaça mais séria pelo Governo ucraniano.
Principalmente depois da aparição na visita de Vladmir Putin, em Outubro de 2010, quando seis manifestantes de peitos à mostra mostravam cartazes que diziam entre várias coisas “Ucrânia não é Alina”, numa referência directa a Alina Kabayeva, ginasta olímpica que a comunicação social especula que tenha ligações românticas com o presidente russo.
A “brincadeira” fez aumentar os anticorpos do Governo do Presidente Viktor Yanukovich contra o grupo que tem uma base de 300 apoiantes. Depois disso, as autoridades já tentaram intimidar mais do que uma vez o grupo. “A polícia está a tornar-se cada vez mais agressiva. Mas ao menos isso mostra que estamos a ser levadas a sério”, dizia Hutsol, em declarações à Reuters, numa reportagem feita ao grupo há quase um ano.
O corpo é uma arma
No sábado, as “Lutadoras em topless” – como se chama a si próprio o núcleo duro que se oferece para as contestações –, estavam com o corpo completamente pintado no meio de uma manifestação junto da Basílica Giovanni, em Roma. O protesto tinha sido convocado pelo Partido Democrático italiano, de centro-esquerda, contra Silvio Berlusconi. Elas, manifestavam-se contra a discriminação das mulheres, com as cores da bandeira italiana e flores nas cabeças.
No Vaticano o vestuário era diferente e mais sóbrio. Segundo a AFP só uma das cinco participantes é que conseguiu chegar à praça de São Pedro, as outras quatro foram interceptadas pela polícia. A manifestante loira segurava um cartaz negro com letras brancas, tinha um vestido finíssimo, preto e transparente, que deixava ver o tronco nu, com uma inscrição na cintura, de lado, e umas calças de tecido escuras. Rapidamente, um agente da polícia agarrou-a para impedir o protesto.
A 29 de Outubro, as militantes foram à entrada da casa de Paris, do ex-director geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, vestidas de empregadas de hotel. Lavaram a porta de entrada da casa cantando “Voulez-vous coucher avec moi”, relembrando o escândalo a que Strauss-Kahn foi associado.
Várias feministas criticam esta posição das Femen, em que o corpo feminino faz parte da contestação, acusando-as de se vestirem como prostitutas. Mas o grupo diz ter feito esta escolha conscientemente.
“Sim”, dizia em Maio deste ano à Der Spiegel Anna Hutsol, com uma certa exasperação. “Somos diferentes das feministas clássicas. Para ganharem voz elas tiveram de se tornar como homens. Mas nós queremos uma revolução real das mulheres. Os nossos protestos nus fazem parte da luta pela libertação das mulheres. Temos o direito de utilizar os nossos corpos como armas. Os homens foram quem tornaram os nossos seios num segredo.”
ENTREVISTA 'TOLEDO'
Maxi Iglesias: "El rodaje de 'Toledo'
es totalmente diferente al de 'Física o química' o 'Los protegidos'
Viernes, 04 de Noviembre de 2011
FormulaTV.com
El actor interpreta a Martín en esta nueva serie de Ida y Vuelta y Antena 3.
Maxi Iglesias vuelve a televisión tras su final en 'Los protegidos'. El actor repite suerte
con Ida y Vuelta en una nueva serie para Antena 3 llamada 'Toledo'. Allí, dará vida a
Martín, hijo de Rodrigo, un noble guerrero que ha pasado la mitad de su vida
batallando contra los musulmanes.
¿Cómo es Martín?
Mi personaje es un tipo valiente, decidido, cuya principal motivación en la vida
es llegar a ser caballero y vengar la muerte de su familia a manos de los musulmanes.
Toda su vida gira alrededor de llegar algún día ser caballero y llegar a luchar contra ellos.
¿Cómo te has preparado el personaje?
Martín es bastante completo, tiene muchos puntos diferentes: el enfrentamiento
con su padre, ser el protector del infante, se enamora de una chica musulmana
que es todo lo contrario a él... Aparte de leer libros sobre cómo se comportaba
la gente por aquel entonces, he visto películas relacionadas con el tema y saber,
por ejemplo, que no era fácil el amor entre dos personas de culturas diferentes.
¿Cómo llevas grabar una serie histórica después de participar en dos
series ambientadas en la actualidad como 'Física o Química' y 'Los Protegidos'?
Es todo totalmente diferente. Por ejemplo, los gestos, la mayor parte del tiempo
o te apoyas en la espada o pones las manos por detrás de la espalda. Un chaval
normal podía caminar como lo hacemos ahora, pero al ser caballero o noble había
que tener una compostura, caminar más erguido, apoyarte en la espada...
También hay que tener cuidado con el vocabulario, hablar de usted la mayor parte
del tiempo y algunos pequeños matices que iremos viendo con el paso del rodaje.
¿Cómo llevas el uso de espadas o montar a caballo?
Muy bien. Igual que si en otra serie conduces, tiene que parecer que llevas coche
siempre o si eres policía, saber usar la pistola. Aquí lo mismo pero con los caballos
y con la espada, hay que montar y usarlas en condiciones.
Hemos estado unas semanas previas al rodaje entrenando, montando a caballo,
haciendo coreografías con la espada... ha sido muy entretenido. Es una cosa que
siempre me ha llamado mucho la atención, cuando lo estaba haciendo me costaba,
pero me gustaba y lo disfruté.
¿Cómo te ves con el look de época?
Me tengo que ir habituando a él para que no me salga algún gesto que usamos
actualmente, como meterme las manos en los bolsillos [risas]. La única posición
que puedo tomar con stand by es la de las manos en la hebilla del pantalón, en
la espada o atrás.
¿Cómo definirías 'Toledo'?
'Toledo' es muchas cosas, sobre todo que era un tiempo muy difícil en cuanto a
la convivencia entre las diferentes culturas (cristiana, musulmana y judía) y, a
partir de ahí, salen las diferentes tramas: el amor y el odio a primera vista; el
enfrentamiento; la valentía; la lealtad que se ve en algunos personajes, que en
otros, sin embargo, no tienen escrúpulos a la hora de matar o de apartar a la
gente de su camino para llegar a lo más alto. La verdad es que el guión está
muy bien escrito y esperamos que, con el gran elenco de actores que tiene la
serie, poder llevarlo a cabo como se merece.
¿Martín encontrará el amor?
Martín se enamora de Fátima a golpe de vista, lo que pasa es que luego cae que
es una chica totalmente diferente a él respecto a costumbres y maneras de pensar.
Pero son dos buenos personajes con un buen corazón, ya veremos
qué pasa... [risas]
¿Qué te parece el auge de series históricas como esta?
Es cierto que ahora hay muchas series históricas en parrilla, pero no hay ninguna
igual a 'Toledo', lo que relata esta serie no lo hace ninguna. El afán de convivir, de luchar
no lo hay en ninguna producción actual. En Antena 3 tenemos "Hispania" que son
hispanos contra romanos... pero que se enfrenten cristianos, musulmanes y judíos no hay.
Maxi Iglesias vuelve a televisión tras su final en 'Los protegidos'. El actor repite suerte
con Ida y Vuelta en una nueva serie para Antena 3 llamada 'Toledo'. Allí, dará vida a
Martín, hijo de Rodrigo, un noble guerrero que ha pasado la mitad de su vida
batallando contra los musulmanes.
¿Cómo es Martín?
Mi personaje es un tipo valiente, decidido, cuya principal motivación en la vida
es llegar a ser caballero y vengar la muerte de su familia a manos de los musulmanes.
Toda su vida gira alrededor de llegar algún día ser caballero y llegar a luchar contra ellos.
¿Cómo te has preparado el personaje?
Martín es bastante completo, tiene muchos puntos diferentes: el enfrentamiento
con su padre, ser el protector del infante, se enamora de una chica musulmana
que es todo lo contrario a él... Aparte de leer libros sobre cómo se comportaba
la gente por aquel entonces, he visto películas relacionadas con el tema y saber,
por ejemplo, que no era fácil el amor entre dos personas de culturas diferentes.
¿Cómo llevas grabar una serie histórica después de participar en dos
series ambientadas en la actualidad como 'Física o Química' y 'Los Protegidos'?
Es todo totalmente diferente. Por ejemplo, los gestos, la mayor parte del tiempo
o te apoyas en la espada o pones las manos por detrás de la espalda. Un chaval
normal podía caminar como lo hacemos ahora, pero al ser caballero o noble había
que tener una compostura, caminar más erguido, apoyarte en la espada...
También hay que tener cuidado con el vocabulario, hablar de usted la mayor parte
del tiempo y algunos pequeños matices que iremos viendo con el paso del rodaje.
¿Cómo llevas el uso de espadas o montar a caballo?
Muy bien. Igual que si en otra serie conduces, tiene que parecer que llevas coche
siempre o si eres policía, saber usar la pistola. Aquí lo mismo pero con los caballos
y con la espada, hay que montar y usarlas en condiciones.
Hemos estado unas semanas previas al rodaje entrenando, montando a caballo,
haciendo coreografías con la espada... ha sido muy entretenido. Es una cosa que
siempre me ha llamado mucho la atención, cuando lo estaba haciendo me costaba,
pero me gustaba y lo disfruté.
¿Cómo te ves con el look de época?
Me tengo que ir habituando a él para que no me salga algún gesto que usamos
actualmente, como meterme las manos en los bolsillos [risas]. La única posición
que puedo tomar con stand by es la de las manos en la hebilla del pantalón, en
la espada o atrás.
¿Cómo definirías 'Toledo'?
'Toledo' es muchas cosas, sobre todo que era un tiempo muy difícil en cuanto a
la convivencia entre las diferentes culturas (cristiana, musulmana y judía) y, a
partir de ahí, salen las diferentes tramas: el amor y el odio a primera vista; el
enfrentamiento; la valentía; la lealtad que se ve en algunos personajes, que en
otros, sin embargo, no tienen escrúpulos a la hora de matar o de apartar a la
gente de su camino para llegar a lo más alto. La verdad es que el guión está
muy bien escrito y esperamos que, con el gran elenco de actores que tiene la
serie, poder llevarlo a cabo como se merece.
¿Martín encontrará el amor?
Martín se enamora de Fátima a golpe de vista, lo que pasa es que luego cae que
es una chica totalmente diferente a él respecto a costumbres y maneras de pensar.
Pero son dos buenos personajes con un buen corazón, ya veremos
qué pasa... [risas]
¿Qué te parece el auge de series históricas como esta?
Es cierto que ahora hay muchas series históricas en parrilla, pero no hay ninguna
igual a 'Toledo', lo que relata esta serie no lo hace ninguna. El afán de convivir, de luchar
no lo hay en ninguna producción actual. En Antena 3 tenemos "Hispania" que son
hispanos contra romanos... pero que se enfrenten cristianos, musulmanes y judíos no hay.